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Jul
July 7, 2018, 4:01 pm

(entrevista concedida em junho de 2017)

Reiki Kasai: Monika Kölle, é um prazer estar com você.

Monika Kölle: O prazer é todo meu!

Reiki Kasai: Monika há quanto tempo você conhece o Reiki?

Monika Kölle: Conheço o Reiki desde 2000, 2001, há 17 uns anos. Quando eu fiz o meu primeiro curso de Reiki e de lá mudou muita coisas. Foi um divisor de águas na minha vida. Fez para mim uma grande diferença porque fui atrás depois das práticas integrativas. Fui estudar massoterapia, fui estudar acupuntura e percebi o quanto uma coisa pode complementar a outra e integrar-se ao novo conceito de saúde, sobretudo, o que mais me chamou a atenção foi esse pensamento oriental que existe no Reiki e também na massagem e na acupuntura. Essa filosofia oriental tanto do chinês quanto do japonês foi o que mais me chamou a atenção – esse pensar diferente - foi o que mais colocou uma pulga atrás da orelha pra depois eu desenvolver mais coisas.

Reiki Kasai: Como você define o Reiki?

Monika Kölle: Esta éuma pergunta meio difícil porque tem várias definições tem várias linhas, mas vamos atrás do que significa o Reiki, não é? Se eu for atrás desse pensamento oriental, principalmente o japonês, Rei quer dizer espiritual alma; e Qi quer dizer energia e todas as formas de energia que existe. Energia da alma que estou falando ou energia do espírito como você quiser, ou ainda Reiki quer dizer ambiente, atmosfera; isso na época de Usui que foi o fundador tinha esse conceito. Era uma palavra usada no cotidiano japonês encontrada em dicionários. Então “o gen ki deska?” Como você está? Quer dizer um pouco mais. Quer dizer: você está no seu Qi, como você nasceu? Tá vendo a diferença? É esse tipo de coisa que eu acho interessante. Quando eu falo de Reiki eu falo de uma energia que é fora de mim, mas tem conexão comigo – a essência – é uma coisa que me liga a uma Fonte, uma Alma Universal – a Fonte criadora de tudo. Isso me faz bem – esse tipo de conceito. Fora isso, eu posso falar numa coisa muito séria – se eu falo em Fonte Criadora eu posso falar em Luz, chego ao Big Bang, os Fótons. Frank Arjava Peter fala em seu livro que não foi publicado no Brasil, uma definição que é um bálsamo: Reiki é Luz. E quando ele fala isso, veja você, a luz vai onde ela tem que ir. Ela escolhe o caminho dela. Você acende uma vela num ambiente escuro e esse ambiente não está mais escuro. Reiki é Luz, é Fóton, é frequência porque Luz é frequência. Você tem dois tipos: partícula e ondas - não quero entrar neste detalhe agora assim - o que interessa é a frequência de luz. Conhecemos em Física - o prisma de Newton com todas as cores. A luz branca que contém todas as cores - Reiki é isso, ele tem todas as cores, todas as frequências de luz. Por isso, muitas pessoas, ao receberem Reiki falam: ah eu vi amarelo, ah eu vi verde, ah eu vi... o que que ela viu? Ela viu aquilo que o corpo dela está precisando, da frequência que ela está precisando. A Luz - Cor que precisa. Mas isso é o corpo dela que diz. Porque Reiki de qualquer maneira entra e quem faz alguma coisa não somos nós. É o corpo da pessoa. E isso que é o ótimo. Porque quando tem Luz, quando tem essa frequência. E o que acontece com esse corpo? Desperta as forças curativas dentro desse corpo que todo mundo tem. Certo? Se fôssemos falar em fisiologia, uma forma mais acadêmica, ou de Medicina, você iria descrever que equaliza, harmoniza a homeostase dentro da pessoa. Que falem Homeostase. Mas eu falo em forças curativas e não interessa aonde essas forças curativas têm que agir - físico, energético, emocional, mental, ou até no espiritual se preciso for. Não é você enquanto terapeuta que decide, vírgula, mas o corpo, o corpo do paciente ou cliente que está recebendo. Quando digo corpo aqui, é o corpo em todas as suas propriedades e em suas dimensões: física, energética, emocional... Tudo! Não é uma coisa só. Então esse é o corpo. O Corpo em todas as suas dimensões. Muito Rico!

Reiki Kasai: Que experiência você pode nos contar como terapeuta?

Monika Kölle: Reiki é muito interessante, assim – caloroso. Ou você faz com compaixão ou você não faz. Não adianta. Tem uma coisa de compaixão no meio. A compaixão não é aquela coisa de “ô dozinha!”... “coitadinho”... Não é este tipo de compaixão. É aquele tipo de compaixão que até o Dalai Lama cita de vez em quando. E este princípio da compaixão faz parte de todas as grandes filosofias e todas as grandes religiões inclusive do Reiki enquanto a filosofia por detrás da prática no Gokai. Porque o 5° princípio do Gokai: “hito ni shintetsuni” diz: seja gentil com os outros. Seja gentil com os outros implica automaticamente numa compaixão e não é simpatia. Você só pode ser gentil – e aquela gentileza não de educação, polidez, etc e tal. É uma gentileza do coração. Então é compaixão. Enquanto terapeuta isso me faz vivenciar muitas coisas. Cada tratamento é um filme diferente. É uma vivência diferente. Eu posso ter uma mesma pessoa que vou tratar umas cinco, dez ou quinze vezes, porém cada seção é diferente. Porque cada seção mostra que ela está num outro estágio, num outro momento de vida – ou mais pra frente ou mais pra trás - sei lá. E eu só consigo ver isso mesmo se eu colocar uma coisa pra funcionar aí – a compaixão. A minha vivência de terapeuta, principalmente, tem a ver com essa compaixão, porque quando você percebe o outro em todas as suas dimensões daquele corpo, que falei anteriormente... eu tenho uma experiência tão rica, tão rica, que não tem nada nesse mundo que se iguala a esse ponto. Porque é uma conexão que você tem com a pessoa, uma conexão de terapeuta como canal de Reiki. Você liga a mangueira e a torneira, e, enquanto mangueira, o Reiki vai fluindo e essa Fonte, então, envia o Reiki a essa pessoa. Eu não tenho nada haver com que vai acontecer entre o Reiki e a pessoa. Se eu colocar algum pensamento ou julgamento, eu estou pondo o meu Qi lá dentro. Aí eu tenho um problema, porque eu saí daquele estado que eu deveria estar de Compaixão, de percepção, em nível muito mais profundo do que se pode imaginar. Por isso que Reiki, para terapia, é também um caminho espiritual, pela vivência rica que se tem com o meu semelhante. Voltando a falar “hito ni sinsetsuni”, se eu sou gentil com meu semelhante, que mais minha vida pode me proporcionar de coisas boas? Dado isso, algum caso de paciente, é isso que você quer? Temos vários. Citar um agora vai ser complicado, mas, eu posso te garantir que em todos os tratamentos... não vamos falar em todos porque 100% é Deus. 98%, 97% eles entram de um jeito e saem de outro. Por quê? Por que eu não me envolvo. Nesse sentido de julgar. “Hum, mas esse cara tá ruim”, “nossa meu Deus como ele tá horrível”... “Não é isso” Que isso! Então se eu aceitá-lo do jeito que ele e no instante que ele veio pra mim, eu posso fazer o melhor pra ele. Nesse sentido tivemos algumas experiências: a minha turma e eu no Eoma ou no IPq, tivemos casos fantásticos, clássicos de pessoas que durante o tratamento chegam e falam assim: Reiki é de Luz, né? Você responde: hã hã! É de luz. O receptor responde: estou gostando. Como é que você está? Estou me sentindo mais leve. Ou então, pessoas que vai pra ser atendidas e tem verdadeiras catarses e começam a chorar e depois de tanto chorar, você vê um sorriso no rosto dessa pessoa na hora que ela levanta e a voz está mais firme, a voz da pessoa mudou. Como assim a voz mudou, ficou mais firme? – Não treme mais, porque ela entrou tremendo. E sai com a voz e com sorriso no rosto? O que é isso? Ou senão em casos, por exemplo, físicos com dores físicas – isso ocorre muito: dor de cabeça, fibromialgia, mesmo que os estudos apontem que não, eu só tenho experiência positiva tratando pessoas com fibromialgia. Uma terapeuta, com fibromialgia, aluna minha, que começou atender comigo no hospital, atendia com dor e saía de lá sem dor. Como assim? Me explica. Porque não é dela, não é meu. É da fonte. É o Qi fora de nós. Por mais que nossa alma esteja conectada a isso. São várias as experiências e daria pra ilustrar um livro. Mas eu posso te garantir que desde o físico até o emocional que são dois exemplos que te dei com várias nuances: o caso de rompimento do tendão calcâneo após cirurgia, uma inflamação se instalou e com Reiki o parafuso saiu desinflamando a região - as feridas cicatrizando de uma maneira mais rápida com Reiki. Então todo processo de cicatrização é acelerado com Reiki. Veja você que coisa! Que impressionante isso.

Reiki Kasai: Nós sabemos assim que em vários países há Reiki em hospitais. Como é a sua experiência nesse sentido?

Monika Kölle: Ela é gratificante e vasta. Realmente, Reiki dentro do Hospital é o melhor que poderia acontecer. Na Alemanha e em vários países tem Reiki dentro de Hospital. Na minha experiência, com o grupo de terapeutas de Reiki, em atendimento toda quinta-feira no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, no HC, com a técnica oriental. Começamos com Reiki ocidental lá desde 2010 e em 2012 nós iniciamos aplicação com o Jikiden. O que nós percebemos? O que isso beneficia aquele paciente em saúde mental, com problemas graves, crônicos e o quanto isso o ajuda dentro do tratamento. Haja visto que neste Hospital temos um programa de práticas integrativas. Então não é só Reiki. Tem shiatsu, tem acupuntura, tem sinesio ritmo terapia, tem aromaterapia, tem psicodrama, tem psicanálise. Nós falamos que tem as mentais e as corporais. Tem o T. I. S. E., e tal. É um conjunto da obra. Neste conjunto da obra é o que chamamos de práticas integrativas. Não é isolado. Não pode ser isolado. É o conjunto. A gente tem que se integrar. Um tem que entender o que o outro está fazendo. Não precisa saber fazer. Mas tem que mais ou menos ter uma ideia. Então tem essa primeira parte – Reiki dentro do Hospital, que eu já acho maravilhoso, há tanto tempo assim, e, já atendemos com Reiki ocidental cerca de 5000 tratamentos. Se considerarmos o Jikiden Reiki, são quatro mil tratamentos, aproximadamente. Temos já alguma coisa acumulada. Essa é a parte, as terapeutas todas se especializaram, temos capacitação lá dentro, e, agora o que nos interessa é o paciente. O paciente mesmo. Como ele gosta de receber. Raros são os pacientes que não aderem ao Reiki. Raros. Todos eles gostam. Não tem como não gostar. E eles percebem o bem que isso faz. É o momento que eles têm acesso a eles mesmos. E isso é importante, pois ao deitar na maca – ou ele “apaga” ou dorme, ou ele começa a falar, ou ele simplesmente, entra num relaxamento profundo. É o momento dele. E esse toque prolongado na cabeça ou em outras áreas do corpo, faz tão bem pra esse paciente, que quando ele sai você percebe que tem mais presença no olhar. Ele está mais aqui. Ele tem esse acesso. Você percebe e o olhar dele está mais presente. Ele encara você. Olho no olho. E agradece. E isso é fantástico.

Reiki Kasai: Muito bom!

Monika Kölle: Temos outra observação: o paciente, assim como outras pessoas - isso é interessante – falam: ah! eu viajei, fui até nas plêiades, outras galáxias, fui parar em Marte, não sei de que... ah hã! Certo! Eu te digo: essas pessoas não foram tão longe. Muito pelo contrário. Elas entraram no mais profundo da sua essência. Elas tiveram contato com a alma. Com a sua essência. Por isso que Arjava adora dizer, e, eu concordo com ele plenamente, e isso eu ouvi várias vezes, de que Reiki toca a alma sim! Toca! E quando toca, no momento que Reiki toca a alma, na hora você vê o semblante da pessoa mudar, ainda deitada na maca. Então – Reiki toca a alma. Certo?

Reiki Kasai: Monika você falou que tem o Reiki Ocidental e o Jikiden. Qual é a diferença entre eles?

Monika Kölle: Sim! Deixe-me falar um pouquinho sobre isso. O Reiki surgiu no Japão em 1922. E quando chama Reiki Usui é o Reiki do Usui – aquilo que Usui pensou sobre o Reiki.

Reiki Kasai: Somente o pensamento dele.

Monika Kölle: O pensamento e a técnica de imposição de mãos. Certo? Muito bem. Ele teve vários alunos. Entre esses alunos, um médico da Marinha, o Hayashi. E lá pelas tantas, uma havaiana, Hawayo Takata foi até sua clínica. Ela seria operada, mas não deu certo. Ficou interessada no Reiki e começou a manter correspondências com o Hayashi e se interessou tanto que se tratou, curou, aprendeu, se tornou Shihan Kaku e voltou para o Havaí. O Dr. Hayashi, em 1937, foi ao Havaí a convite e a fez Shihan. (Isso é nova descoberta de um livro que estou lendo de Masaki Masao Nishida, intitulado Reiki and Japan. O livro está em inglês. É fantástico. O autor é um Daishihan do Jikiden. Fantástico.) Ela começou a introduzir o Reiki para os habitantes japoneses no Havaí. Estrategicamente, a ilha fica entre o Japão e Estados Unidos. Só que durante a Segunda Guerra, Hawayo Takata teve que remodelar sua forma de curso de Reiki e foi aí que aconteceram algumas mudanças. Assim, ela não pode seguir os ensinamentos do Dr. Hayashi. As mudanças aconteceram por conta de uma série de fatores sociopolíticos, etc. As suas próprias alunas deixaram certas formas de lado introduzindo outras. Veja bem – Usui era japonês. Ele não era indiano. Introduziram chakras aqui, no ocidente. Japonês também tem centros energéticos. Mas não dentro do conceito indiano, ayurvédico, ou senão tântrico. É outra pegada. Chakra coronário, coronário, quem aqui não tem coronário? Cristão tem. Certo? Medicina chinesa tem, ayurveda... todo mundo tem. Os centros são comuns a todos, não interessa qual é a coisa. Porém naquele ano que o Dr. Hayashi a tornou mestra, ele também iniciou outra mestra na cidade de Ishikawa - Japão, a Chiyoko Yamaguchi, que preservou o Reiki do jeito que Usui ensinou. E não é só Chiyoko Yamaguchi, mas vários outros, inclusive de sua família, outros alunos do Dr. Hayashi e até da Gakkai do Usui – Associação - o Jikiden Reiki que foi resgatado pelo Arjava. Arjava, por sua vez, pediu à Chiyoko, que já estava dando cursos de Reiki no Japão, se ela poderia formar ocidentais. Jikiden, quer dizer: ensinamento direto. É o Reiki na sua forma original, tradicional, do jeito que foi passado por Hayashi. E certamente tem algumas coisas dentro do Jikiden que realmente foram deixadas de lado quando houve essa transformação pelo Ocidente, ou qualquer que tenha sido a razão. O grande valor da Takata foi que ela introduziu Reiki no Ocidente. Então essa mulher tem que ser venerada por ter trazido Reiki para o Ocidente. Porém houve modificações em seu conteúdo e o Jikiden resgata esse conteúdo. Várias coisas desde a fisiologia energética e etc e tal. Então aí esse resgate de novo.

Reiki Kasai: Monika é gostoso ouvir sua fala enriquecedora sobre Reiki e o Jikiden. Que recado você daria para um “paciente ou cliente”?

Monika Kölle: Primeiro lugar é preciso saber que Reiki não atua só no nível energético, mas no corpo todo como já falei, em todas as suas dimensões. Muitas vezes o Reiki demora pra agir. Precisa ter um pouco de paciência. Pode ser assim, mas também não precisa. Depende muito do corpo em todas as suas dimensões. Sempre pensando nisso. Depende muito desse corpo, de como reage ao introduzir o Reiki. Porque no mínimo, se Reiki está sendo aplicado, caminha para áreas que estão carentes de Qi - de energia. E o corpo não funciona se não tiver energia. Haja visto que na fisiologia bem ocidental, nós temos um negócio chamado ATP, que as nossas queridas mitocôndrias produzem, certo? Que é energia pura e por causa dessa energia, nós fazemos funcionar tudo no organismo. Então, o corpo precisa de energia. Pra um cliente que vai começar, eu digo: bem vindo a esse mundo maravilhoso, a esse portal e deixe-se surpreender. Vamos ver o que vai acontecer. E para quem já está dentro, o paciente que já está dentro, eu sempre falo: que bom que você tá! Como é que você tá? A adesão é muito grande. O nível de adesão é altíssimo. É fantástico. Então venha! Venha experimentar. Não seja relutante. Porque Reiki não é religião, nunca foi e nunca será e não é esse o princípio que Usui queria. Usui queria uma coisa totalmente diferente e não na base religiosa. Pode até ter alguns conceitos religiosos dentro, filosóficos ou éticos, como em todas as grandes religiões, em todas as grandes filosofias também tem. Uma coisa não descarta a outra. Vá lá e receba. Hoje em dia até o SUS tem Reiki. O pessoal do SUS está atendendo com Reiki. Então, por favor, vá lá, certo? Ou senão em hospitais, vários hospitais no Brasil, em São Paulo aderiram a esse tratamento. É a coisa mais maravilhosa que tem para um paciente. E uma vez que você recebeu certamente não vai ficar só nesta vez. Você vai ter no mínimo umas quatro vezes ou mais. Não tem quem não goste.

Reiki Kasai: Monika, e um recado para um novo terapeuta?

Monika Kölle: Um terapeuta que acabou de se formar?

Reiki Kasai: Sim.

Monika Kölle: Põe a mão na massa! RS Não perca tempo. Põe a mão na massa. É assim: é prática, prática, prática... brincadeira de lado, mas é prática mesmo. E não deixe de fazer. Até porque pela vivência que se tem. E se você não tem em quem fazer, faça em você mesmo. Também ajuda.

Reiki Kasai: Certo! E suas considerações? Há algo que gostaria de nos acrescentar?

Monika Kölle: Hum! Deixe-me ver. Eu acho que nós estamos num momento atual macro não só em termos de Brasil quanto de mundo em que os cinco princípios (que eu espero que você vá falar sobre os cinco princípios, não é?), não pode ficar de lado. Se esses cinco princípios estivessem sendo aplicados só pelo pessoal que pratica Reiki, já seria de grande valia. Claro, somos humanos... claro, nós temos erros... afinal de contas se não tivéssemos erros não estaríamos mais vivos, já estaríamos num outro lugar. Ok! Nós temos os nossos erros e nosso aprendizado. Atrás dos cinco princípios existe a chave para a mudança do nosso estilo de vida e até para o nosso meio ambiente. Julgar menos já ajuda. Temos uma incrível capacidade de julgar pessoas. Eu também julgo. Mas procuro me lembrar do que é e o que não é, sabe? Todo mundo tem a humanidade dentro de si. Quando eu falo a humanidade dentro de si – o seu lado bom e seu lado mal, o seu lado animal e seu lado anjo. Nesse contexto, eu digo enquanto Reiki traz uma filosofia, traz esse princípio de compaixão tão grande, esse princípio de um caminho espiritual, porque se você fala em compaixão eu já estou na esfera da espiritualidade. Então se eu vou atrás e vejo esse caminho espiritual que pode me abrir e pode me deixar uma vivência humana mais rica – eu nunca mais vou ficar parada. É essa a mensagem que eu quero deixar: terapeutas de Reiki, por favor, “Hito ni shinsetsuni”, e, através do Gokai, o caminho espiritual que você tem através disso. E não é só pra ficar recitando. Mas é pra atuar com o Gokai. Exatamente – colocar ele em ação. Esse é o básico de tudo. O resto vem depois.

Reiki Kasai: foi um prazer conversar com você. Obrigada por esse momento.

Monika Kölle: Eu que agradeço imensamente.

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